Autor: Marcelo Diniz

  • Análise do Circuito SESI – Etapa Cascavel

    No dia 9 de novembro de 2025, Cascavel recebeu centenas de corredores para o Circuito SESI – Etapa Cascavel, fechando o calendário de Corridas do SESI/PR. Com percursos de 5Km e 10Km, a prova reuniu atletas amadores e experientes num clima festivo e animado.

    Como de costume, o Corrida com Dados mergulhou nos resultados oficiais para entender como os participantes se comportaram— e o resultado é uma radiografia completa do ritmo, desempenho e equilíbrio entre as categorias masculina e feminina.

    Resultados gerais da2025 — Concluintes oficiais:

    CategoriaConcluintesTempo MédioPace Médio (min/km)
    5K Feminino30131:586’23″/km
    5K Masculino25927:165’27″/km
    Total 5K560
    10K Feminino12055:115’31″/km
    10K Masculino14349:044’54″/Km
    Total 10K263
    🏁 Total Geral823
    • Mulheres representaram 51,2% dos concluintes.
    • Homens corresponderam a 48,8%.
    • A prova de 5K foi a mais popular, concentrando cerca de 68% dos participantes totais, confirmando o perfil de prova democrática e acessível — porta de entrada para novos corredores e desafio leve para os mais experientes.

    Análise 5 Km

    GrupoQ1 TempoMediana TempoQ3 TempoQ1 RitmoMediana RitmoQ3 Ritmo
    Masculino 5K22:2625:4130:334:29 min/km5:08 min/km6:06 min/km
    Feminino 5K27:5231:0635:135:34 min/km6:13 min/km7:04 min/km

    Interpretação rápida

    Masculino 5K

    • Q1 em 22:26 mostra que 25% dos atletas fecharam abaixo desse tempo.
    • Mediana em 25:41 confirma um pelotão médio ainda bem competitivo.
    • Q3 em 30:33 indica o limite superior do pelotão principal.
    • Ritmo mediano de 5:08/km mostra um 5K com boa densidade de performance.

    Nos 5 km, o masculino apresentou um bloco rápido logo no primeiro quartil, abaixo de 22 minutos, o que sinaliza um nível técnico elevado entre os mais velozes. A mediana em 25:41 mostra um pelotão central firme, mantendo ritmo próximo de 5:08/km.

    Feminino 5K

    • Q1 em 27:52 já mostra um pelotão rápido entre as mulheres.
    • Mediana em 31:06 representa uma ótima densidade para a prova.
    • Q3 em 35:13 indica consistência no meio do pelotão.
    • Ritmo mediano de 6:13/km mostra uma prova forte e bem distribuída.

    Já no feminino, o Q1 em 27:52 e a mediana acima de 31 minutos mostram uma prova equilibrada e com densidade crescente de corredoras, algo positivo para a modalidade. O ritmo mediano feminino de 6:13/km reforça consistência e boa progressão do grupo.

    Análise 10 Km

    GrupoQ1 TempoMediana TempoQ3 TempoQ1 RitmoMediana RitmoQ3 Ritmo
    Masculino 10K45:0450:1255:434:30 min/km5:01 min/km5:34 min/km
    Feminino 10K55:2759:5664:445:33 min/km5:59 min/km6:28 min/km

    Interpretação rápida

    Masculino

    • Q1 em 45:04 mostra um pelotão rápido.
    • Mediana em 50:12 indica grande densidade entre 48–52min.
    • Q3 em 55:43 marca o limite do pelotão principal.
    • Ritmo mediano de 5:01/km confirma uma prova consistente e homogênea.

    Nos 10 km, o masculino formou um pelotão forte, com Q1 em 45:04 e mediana em 50:12, mantendo um ritmo central ao redor de 5:01/km. A presença de muitos atletas entre 48 e 52 minutos mostra competitividade e bom preparo geral.

    Feminino

    • Q1 em 55:27 é um ponto forte para o pelotão feminino.
    • Mediana em 59:56, muito equilibrada.
    • Q3 em 64:44, sinalizando boa distribuição geral.
    • Ritmo mediano de 5:59/km, mostrando excelente consistência do grupo.

    No feminino, o Q1 em 55:27 e a mediana próxima de 1h reforçam uma evolução clara no ritmo médio das atletas em provas de 10 km, com um pelotão numeroso girando na faixa de 5:50 a 6:10/km.

    Conclusão:

    A edição do Circuito SESI deste domingo mostrou uma prova sólida, bem distribuída e com desempenho consistente tanto nos 5 km quanto nos 10 km. As análises de quartis, medianas e ritmos deixam claro que a corrida atraiu um público variado, desde atletas experientes até corredores que estão construindo base, gerando pelotões bem definidos e competitivos.

    De forma geral, os dados mostram que o Circuito SESI conseguiu unir atletas de diferentes níveis mantendo uma estrutura de pelotões bem definidos e sem grandes dispersões, algo que facilita estratégia e leitura de prova para os participantes. O equilíbrio entre masculino e feminino também aparece com clareza: cada grupo apresenta sua própria dinâmica de ritmo, mas ambos demonstram evolução e consistência dentro de suas faixas de performance.

    No conjunto, a prova reforça a força das corridas regionais e o quanto eventos bem organizados conseguem entregar uma experiência competitiva e motivadora. Os números mostram desempenho sólido, boa densidade no meio do pelotão e tempos que refletem uma corrida disputada e bem conduzida.

  • 4ª Corrida da Fé – Análise da Prova

    No dia 12 de outubro de 2025, Cascavel recebeu centenas de corredores para a 4ª edição da Corrida da Fé, um dos eventos mais tradicionais do calendário regional. Com percursos de 6K e 12K, a prova reuniu atletas amadores e experientes num clima de superação, confraternização e muita energia positiva.

    Como de costume, o Corrida com Dados mergulhou nas planilhas oficiais para entender como os participantes se comportaram no asfalto — e o resultado é uma radiografia completa do ritmo, desempenho e equilíbrio entre as categorias masculina e feminina.

    Condições Climáticas

    FatorCondiçãoImpacto na Prova
    🌡️ Temperatura18°C (amena)Favoreceu ritmo constante
    💧 Umidade94% (alta)Aumentou sensação térmica e esforço percebido
    🌬️ Ventos11 km/h (moderado)Leve influência no ritmo em trechos abertos
    🌧️ ClimaNublado com chuvas levesTornou o piso escorregadio, mas manteve o clima fresco

    Resultados gerais da Corrida da Fé 2025 — Concluintes oficiais:

    CategoriaConcluintesTempo MédioPace Médio (min/km)
    6K Feminino63441:196’53″/km
    6K Masculino36036:166’02″/km
    12K Feminino1991:11:185’56″/km
    12K Masculino2761:03:035’15″/km
    Total 6K994
    Total 12K475
    🏁 Total Geral1.469
    • Mulheres representaram 56,7% dos concluintes.
    • Homens corresponderam a 43,3%.
    • A prova de 6K foi a mais popular, concentrando cerca de 68% dos participantes totais, confirmando o perfil de prova democrática e acessível — porta de entrada para novos corredores e desafio leve para os mais experientes.

    Análise 6 Km

    No feminino, o ritmo médio ficou em torno de 5:52 por km, mostrando consistência entre as corredoras. O grupo mais rápido correu próximo de 4:35/km, enquanto a mediana se manteve em 5:48/km, e o quartil superior ficou por volta de 6:25/km — uma variação pequena, que demonstra o amadurecimento técnico das atletas.

    Já no masculino, o ritmo foi naturalmente mais agressivo: média de 5:15/km, com os 25% mais rápidos abaixo de 4:45/km e a mediana em 5:10/km. Mesmo entre os últimos colocados, o pace raramente ultrapassou 6:30/km, um sinal claro de regularidade e boa preparação geral.

    Análise 12 Km

    A prova principal, com 12 quilômetros, exigiu mais resistência e estratégia, principalmente nas subidas longas do trecho final.

    No feminino, o pace médio ficou em 5:30/km, com um grupo de elite correndo forte abaixo dos 4:50/km. A mediana da prova girou em torno de 5:32/km, e o quartil superior alcançou cerca de 6:15/km. Isso mostra que mesmo com o dobro da distância, as corredoras mantiveram excelente regularidade.

    Entre os homens, o ritmo foi intenso do início ao fim. O pace médio ficou em 4:55/km, com os 25% mais rápidos abaixo de 4:25/km, e a mediana próxima de 4:50/km. Poucos atletas ultrapassaram a marca dos 6:00/km, o que reforça o alto nível técnico da categoria.

    Conclusão:

    A Corrida da Fé 2025 reafirmou o alto nível técnico dos corredores de Cascavel e região. Os tempos mostraram constância, preparo e uma comunidade em evolução, equilibrando competitividade e diversão.

    Mais do que uma corrida, foi uma demonstração de fé, superação e paixão pela corrida de rua.

    As condições climáticas da Corrida da Fé 2025 foram equilibradas.
    Embora a alta umidade tenha exigido atenção à hidratação, a temperatura e o vento moderado criaram um ambiente ideal para desempenho controlado e resistência mental.

  • 4ª Corrida da Fé – 12 Km: Análise do Percurso

    O percurso apresenta um perfil exigente, com variações de até 34 metros entre o ponto mais baixo e o mais alto.
    O ganho acumulado de 115 metros indica uma prova desafiadora, com subidas bem distribuídas — especialmente nas partes médias e finais do trajeto.

    Estatísticas Gerais

    • Distância aproximada: 12 Km
    • Ganho de elevação: 115 m
    • Perda de elevação: 115 m
    • Altimetria mínima: 750 m
    • Altimetria máxima: 785 m

    Perfil de Altimetria

    Resumo Visual:

    • Os Km 3 e 7 concentram as subidas mais intensas (+21,7 m e +26,3 m).
    • As descidas longas aparecem nos Km 2, 4 e 8, com perdas acima de 15 m.
    • O final do percurso (Km 10–12) mostra um saldo positivo, indicando subida gradual até a chegada.

    O percurso apresenta variações constantes de elevação, alternando subidas curtas e descidas longas.
    Os pontos críticos estão próximos dos km 3, 7 e 11, onde as elevações são mais acentuadas — exigindo controle de esforço.

    Diferença entre Ganho e Perda por Km

    KmGanho (m)Perda (m)Saldo (m)
    111,37,9+3,4
    20,417,2−16,8
    321,70,0+21,7
    40,319,9−19,6
    52,111,4−9,2
    65,57,2−1,6
    726,30,0+26,3
    85,816,8−11,0
    96,214,6−8,4
    104,04,3−0,3
    119,23,7+5,5
    1213,73,8+10,0

    Estratégia recomendada

    O percurso de 12 km da Corrida da Fé é técnico e estratégico, com subidas marcantes e descidas longas que pedem equilíbrio entre força e recuperação.
    É uma prova que exige ritmo controlado, boa leitura do percurso e força mental, especialmente nos últimos quilômetros.

    SegmentoTerrenoEstratégiaSensação
    Km 1–2Subida leve e descida longaRitmo controladoFluido e leve
    Km 3Subida forteTécnica e paciênciaFirme e exigente
    Km 4–6Descidas e terreno mistoRecuperação e constânciaEstável
    Km 7Subida mais longaForça e foco mentalDesafiador
    Km 8–9Descidas técnicasRitmo fluido e controleRecuperação ativa
    Km 10–12Subida final gradualResistência e fechamento forteDeterminação total

    Divisão Estratégica por Segmento

    Km 1–2 — Aquecimento e descida de adaptação

    • Perfil: leve subida inicial e descida longa no segundo quilômetro.
    • Objetivo: ajustar o ritmo e preparar o corpo.
    • Estratégia:
      • No Km 1, corra 5–10 s/km abaixo do pace alvo.
      • No Km 2, use a descida para soltar as pernas, mas evite descer “travando”.
      • Ideal para estabilizar respiração e frequência cardíaca.
    • Sensação: leve e controlada (70–75% do esforço).

    Km 3 — Primeira grande subida (+21,7 m)

    • Perfil: subida longa e constante.
    • Objetivo: preservar energia.
    • Estratégia:
      • Diminua o pace em até 10–15 s/km.
      • Mantenha cadência curta e regular.
      • Foque na respiração e na postura ereta — não lute contra a subida.
    • Sensação: esforço estável (80% da intensidade).

    Km 4–5 — Descida e ondulação

    • Perfil: longa descida no Km 4 (−19,6 m) seguida de terreno variado no Km 5.
    • Objetivo: recuperar e retomar ritmo de prova.
    • Estratégia:
      • Km 4: recupere nas descidas, soltando os ombros e respirando profundamente.
      • Km 5: estabilize o pace alvo e mantenha fluidez.
    • Sensação: conforto ativo (75–85% de esforço).

    Km 6–7 — Subida progressiva (+26,3 m no Km 7)

    • Perfil: trecho mais exigente da corrida.
    • Objetivo: atravessar a subida sem perder eficiência.
    • Estratégia:
      • Use o Km 6 para preparar o esforço.
      • No Km 7, mantenha ritmo constante e mental forte.
      • Visualize o final da subida como ponto de transição.
    • Sensação: esforço firme (85–90%), foco mental total.

    Km 8–9 — Dupla descida (−11 m e −8 m)

    • Perfil: descidas intermediárias e terreno fluido.
    • Objetivo: recuperar o fôlego e reposicionar o ritmo.
    • Estratégia:
      • Acelere gradualmente sem exagerar.
      • Use o trecho para soltar a musculatura das subidas anteriores.
    • Sensação: recuperação ativa (75%).

    Km 10–12 — Terreno misto e subida final (+10 m no final)

    • Perfil: ondulado com leve subida até a chegada.
    • Objetivo: manter ritmo e concluir com força.
    • Estratégia:
      • No Km 10–11, ritmo de prova constante.
      • Km 12: foco mental — última subida curta exige força.
      • Se sobrar energia, sprint controlado nos últimos 200 m.
    • Sensação: esforço máximo controlado (90–95%).

    Conclusão

    O percurso de 12 Km da 4ª Corrida da Fé 12K é uma prova de gestão de energia e ritmo inteligente.
    As subidas exigem paciência, as descidas pedem técnica e o final recompensa quem soube equilibrar força e estratégia.

    Quem corre com dados, corre com propósito.”

  • 4ª Corrida da Fé – 6 Km: Análise do Percurso

    O percurso de 6 km da 4ª Corrida da Fé apresenta um percurso desafiador, com variações constantes de elevação que exigem controle de ritmo e percepção corporal. Abaixo, você confere os principais dados analisados no percurso.

    Estatísticas Gerais

    • Distância aproximada: 6,1 km
    • Ganho total de elevação: +59 m
    • Perda total de elevação: −59 m
    • Altimetria mínima: 760 m
    • Altimetria máxima: 782 m

    Perfil de Altimetria

    Resumo visual:

    • Subidas fortes no e 6º km
    • Descidas longas no e 4º km
    • Um perfil ondulado, ideal para quem sabe alternar esforço e recuperação

    O percurso apresenta variações suaves de elevação — subidas e descidas curtas, bem distribuídas, formando um perfil fluido e equilibrado.
    A altimetria vai de 760 m até 782 m, com ganho total de 59 m, o que indica uma prova rápida, mas que exige atenção para não perder ritmo nas pequenas elevações.

    Diferença entre Ganho e Perda por Km

    KmGanho (m)Perda (m)Saldo (m)
    111,37,9+3,4
    20,417,2−16,8
    321,70,0+21,7
    40,320,0−19,7
    53,64,5−0,9
    616,93,8+13,2

    Estratégia recomendada

    A Corrida da Fé 6K é curta, técnica e dinâmica, com subidas e descidas que exigem ritmo controlado e leitura de terreno.
    Com apenas 6 km, cada quilômetro faz diferença — e entender o perfil é o que separa quem termina bem de quem quebra no final.

    SegmentoTerrenoFoco principalEstratégia
    Km 1–2Subida leve + descida longaRitmo e respiraçãoSegurar no início e soltar no Km 2
    Km 3Subida forteTécnica e controleCurtas passadas, esforço constante
    Km 4–5Descida + onduladoRecuperar e estabilizarRitmo fluido, hidratação
    Km 6Subida finalForça e cabeça friaRitmo firme até o fim

    Divisão Estratégica por Segmento

    Km 1–2 — Controle e ritmo

    • Perfil: leve subida inicial seguida de longa descida.
    • Objetivo: encontrar o ritmo e “entrar na prova”.
    • Dica de execução:
      • Largue 5–10 s/km mais lento que o pace alvo.
      • Use a descida do Km 2 para soltar as pernas e ajustar a cadência.
      • Evite empolgação — o ganho real começa a partir do Km 3.

    Ritmo sugerido: 95% do esforço de prova
    Sensação: leve, fluido e controlado


    Km 3 — Trecho crítico de subida

    • Perfil: subida forte e contínua (+21,7 m).
    • Objetivo: administrar o esforço, sem forçar.
    • Dica de execução:
      • Foque em respiração e técnica, não no pace.
      • Mantenha passadas curtas e cadência alta.
      • Se correr por tempo, aceite que o ritmo vai cair — o foco é o esforço constante.

    Ritmo sugerido: 90% do esforço máximo
    Sensação: firme, porém sob controle


    Km 4–5 — Descida e terreno misto

    • Perfil: descida acentuada seguida por leve ondulação.
    • Objetivo: recuperar da subida sem perder fluidez.
    • Dica de execução:
      • Nas descidas, use a gravidade com técnica: tronco levemente à frente e passadas leves.
      • No Km 5, volte ao ritmo de prova e mantenha constância.
      • Reforce hidratação e foco na postura.

    Ritmo sugerido: 100–105% do pace alvo (ritmo de prova ou levemente mais rápido)
    Sensação: fluido, eficiente e confiante


    Km 6 — Subida final e chegada

    • Perfil: subida progressiva até o final (+13,2 m).
    • Objetivo: manter força e constância até o fim.
    • Dica de execução:
      • Redobre a atenção na respiração e no posicionamento corporal.
      • Visualize a chegada — é um trecho de força mental.
      • Nos últimos 200 m, se houver energia, sprint controlado.

    Ritmo sugerido: 95–100% do esforço máximo
    Sensação: forte, estável, determinado

    Conclusão

    A Corrida da Fé 6K é um exercício de ritmo e estratégia.
    Quem administra bem o Km 3 e chega com energia para o trecho final tende a ganhar segundos preciosos.
    O segredo está em poupar energia nas subidas, manter técnica nas descidas e finalizar com confiança.

    “Corra com fé, mas também com dados.”

  • Análise da Corrida FRESH RUN SUPER MUFFATO 2025 – CASCAVEL

    A Fresh Run Super Muffato 2025, etapa Cascavel, ocorreu no dia 21 de setembro de 2025 reunindo milhares de corredores pela rua de Cascavel. A seguir, apresentamos uma análise detalhada dos resultados das provas de 6Km e 12 Km.

    🌤️ Condições Climáticas na Largada

    • Temperatura: 20 °C no início e 22ºC depois de uma hora de prova
    • Umidade: ~78–79 %
    • Vento: ~9 km/h

    Classificação Geral

    6Km

    🏆 Pódio Geral Feminino

    🥇 1º lugar

    Thais Julia Dalla BarbaClube Yara – Toledo
    ⏱️ 26min17s | Ritmo médio ~ 4:22 min/km

    🥈 2º lugar

    Rejane HillebrandSPEEDRUNS
    ⏱️ 25min23s | Ritmo médio ~ 4:14 min/km

    🥉 3º lugar

    Djeimi Angela Leonhardt NeskeClube Yara – Toledo
    ⏱️ 26min17s | Ritmo médio ~ 4:23 min/km

    🏆 Pódio Feminino – Categoria PCD

    🥇 1º lugar

    Francielly Elis LochsDanielzinho Runner
    ⏱️ 32min41s | Pace médio: 5:27 min/km

    🥈 2º lugar

    Greice MachadoUpper Runners
    ⏱️ 33min53s | Pace médio: 5:39 min/km

    🥉 3º lugar

    Marli Farima NeubergerMaria Star Rum
    ⏱️ 38min11s | Pace médio: 6:22 min/km

    🏆 Pódio Geral Masculino

    🥇 1º lugar

    Otavio Augusto Rodrigues BernardoSPEEDRUNS
    ⏱️ 20min24s | Ritmo médio: 3:24 min/km

    🥈 2º lugar

    André WilleDanielzinho Runner
    ⏱️ 20min55s | Ritmo médio: 3:29 min/km

    🥉 3º lugar

    Mikael Muniz GiroSPEEDRUNS
    ⏱️ 21min37s | Ritmo médio: 3:36 min/km

    🏆 Pódio Masculino – Categoria PCD

    🥇 1º lugar

    Niwton Carlos IsquierdoBerdan
    ⏱️ 31min53s | Pace médio: 5:19 min/km

    🥈 2º lugar

    Jorge Luiz Deina – (sem equipe registrada)
    ⏱️ 33min08s | Pace médio: 5:31 min/km

    12Km

    🏆 Pódio Geral Feminino

    🥇 1º lugar

    Natiele Laís Rambo MooreSPEEDRUNS
    ⏱️ 51min17s | Ritmo médio: 4:16 min/km

    🥈 2º lugar

    Jyssica Paola GottardoCorbélia Runners
    ⏱️ 51min46s | Ritmo médio: 4:19 min/km

    🥉 3º lugar

    Manoela SeibertElger
    ⏱️ 54min38s | Ritmo médio: 4:33 min/km

    🏆 Pódio Feminino – Categoria PCD

    🥇 1º lugar

    Regina da Costa Caçador Ferreira – SoCorro
    ⏱️ 1h20min20s | Pace médio: 6:41 min/km

    🥈 2º lugar

    Vania Paula Eleuterio – Physical
    ⏱️ 1h21min39s | Pace médio: 6:48 min/km

    🥉 3º lugar

    Janete Aparecida da Silva – ACF Run/Olympo
    ⏱️ 1h27min14s | Pace médio: 7:07 min/km

    🏆 Pódio Geral Masculino

    🥇 1º lugar

    Luiz Fernando Rizzo MartinsFour Eventos / Plucinski Runners
    ⏱️ 41min07s | Ritmo médio: 3:26 min/km

    🥈 2º lugar

    Gustavo Henrique RamosDanielzinho Runner
    ⏱️ 42min08s | Ritmo médio: 3:31 min/km

    🥉 3º lugar

    Douglas Ricardo TeixeiraACF Run / Geração Saúde
    ⏱️ 44min19s | Ritmo médio: 3:41 min/km

    📊 Participação

    • 6K Feminino: 535 atletas
    • 6K Masculino: 342 atletas.
    • Total 6Km: 877 atletas

    • 12K Feminino: 199 atletas.
    • 12K Masculino: 277 atletas.
    • Total 12Km: 476 atletas
    • Total: 1353 atletas

    🏁 Desempenho Geral

    • 6K Masculino → tempo médio 34min20s, pace médio 5:43/km (prova mais rápida).
    • 6K Feminino → tempo médio 41min09s, pace médio 6:52/km.
    • 12K Masculino → tempo médio 1h03min10s, pace médio 5:16/km.
    • 12K Feminino → tempo médio 1h10min53s, pace médio 5:54/km.

    ⏱️ Distribuição do Ritmo

    • 6K Feminino:
      • 25% das atletas correram abaixo de 6:01/km
      • 50% das atletas correram abaixo de 6:44/km
      • 75% das atletas correram abaixo de 7:36/km
    • 6K Masculino:
      • 25% das atletas correram abaixo de 4:51/km
      • 50% das atletas correram abaixo de 5:33/km
      • 75% das atletas correram abaixo de 6:32/km
    • 12K Feminino:
      • 25% das atletas correram abaixo de 5:22/km
      • 50% das atletas correram abaixo de 5:51/km
      • 75% das atletas correram abaixo de 6:20/km
    • 12K Masculino:
      • 25% das atletas correram abaixo de 4:41/km
      • 50% das atletas correram abaixo de 5:16/km
      • 75% das atletas correram abaixo de 5:43/km

    🥇 Categorias Mais Populosas

    • 6K Feminino: F3539 e F3034.
    • 6K Masculino: M3034 e M1424.
    • 12K Feminino: F2529 e F3539.
    • 12K Masculino: M3034 e M2529.

    📉 Distribuição de Ritmos

    • Masculino: ritmos mais concentrados em faixas rápidas (sub-6:00/km).
    • Feminino: maior diversidade de tempos, mas com forte consistência entre 5:30/km e 7:00/km.
    • 6K: prova de entrada, com ampla participação feminina e amplitude de ritmos.
    • 12K: corrida mais desafiadora, dominada por atletas que conseguem manter paces estáveis e competitivos.

    📝 Conclusão

    O consolidado das provas mostra um cenário equilibrado entre quantidade e qualidade:

    • Mulheres dominaram em número no 6K, reforçando a democratização da corrida.
    • Homens se destacaram em performance média, sobretudo no 12K.
    • A faixa dos 30 a 39 anos lidera em participação, mas já se nota uma renovação importante com os jovens (M1424).

    As condições climáticas configuraram um cenário moderado para a realização da corrida:

    • A temperatura entre 19–22 °C já é considerado faixa moderada: o corpo precisa aumentar a dissipação de calor pelo suor, o que implica maior perda de líquidos e sais minerais.
    • A umidade relativamente alta exigiu atenção à hidratação.
  • Fresh Run Muffato 12K: Análise Completa do Percurso

    A corrida Fresh Run Muffato 12K trouxe um trajeto desafiador, mas equilibrado, ideal para quem busca evoluir da distância de 10 km para provas um pouco mais longas. Neste artigo, vamos detalhar estatísticas, altimetria e estratégias de prova, transformando dados em informação prática para corredores de rua.

    Estatísticas Gerais

    • Distância total: 12,08 km
    • Ganho de elevação: +96,6 m
    • Perda de elevação: −96,6 m
    • Altitude mínima: 750,5 m
    • Altitude máxima: 781,9 m

    Perfil de Altimetria

    O ganho e a perda de elevação ficaram equilibrados, indicando que o percurso provavelmente seguiu um formato de ida e volta ou um circuito fechado. Isso significa que cada subida foi compensada por uma descida, criando um trajeto dinâmico, mas sem extremos de esforço.

    Diferença entre Ganho e Perda de Elevação

    Ganho de Elevação por Km

    Análise por Quilômetro

    A análise detalhada mostra como cada bloco de quilômetros tem suas próprias características:

    • Km 1 – Início controlado: aquecimento leve, sem necessidade de forçar.
    • Km 2–4 – Primeiros desafios: trechos de subida que exigem cadência curta e respiração bem administrada.
    • Km 5–6 – Terreno misto: alternância de subidas e descidas, boas oportunidades para recuperação parcial.
    • Km 7–8 – Estabilização: altimetria mais equilibrada, ideal para manter o pace alvo.
    • Km 9–10 – Oportunidade: predominância de descidas, perfeito para acelerar e ganhar tempo.
    • Km 11 – Preparação para o fim: manter força e ritmo alto.
    • Km 12 – Sprint final: dar tudo nos últimos 400 metros.

    Estratégia de Prova

    Para encarar os 12 km com eficiência, a recomendação é:

    1. Controle no início (Km 1) – Ritmo confortável, sem explosão precoce.
    2. Gestão inteligente nas subidas (Km 2–4) – Economia de energia.
    3. Constância no miolo da prova (Km 5–8) – Segurar pace estável.
    4. Aproveitar descidas (Km 9–10) – Acelerar com segurança.
    5. Força máxima no final (Km 11–12) – Sprint progressivo até a linha de chegada.

    Conclusão

    O percurso do Fresh Run Muffato 12K é um excelente desafio intermediário:

    • Não tem altimetria agressiva, mas também não é totalmente plano.
    • Combina esforço em subidas com alívio em descidas.
    • É ideal para corredores que buscam consistência, ritmo e estratégia.

    Para quem já domina os 10 km, essa prova é uma oportunidade perfeita de testar resistência extra e aplicar um plano de corrida inteligente.

  • Fresh Run Muffato 6K: Análise Completa do Percurso

    A prova de 6 km da Fresh Run Muffato é a porta de entrada ideal para quem está começando nas corridas de rua ou busca um desafio mais curto, porém intenso. Apesar da distância menor, o percurso exige estratégia inteligente devido às variações de altimetria.

    Estatísticas Gerais

    • Distância total: 6,05 km
    • Ganho de elevação: +46,3 m
    • Perda de elevação: −45,8 m
    • Altitude mínima: 750,9 m
    • Altitude máxima: 775,2 m

    Esses dados mostram que o 6K tem altimetria moderada, com subidas concentradas principalmente na primeira metade.

    Perfil de Altimetria

    O percurso apresenta um trecho inicial relativamente estável, seguido por uma subida exigente no Km 2. Depois, há uma alternância entre leves descidas e subidas curtas, oferecendo oportunidade de recuperação. A reta final traz descidas favoráveis, que permitem acelerar até a chegada.

    Diferença entre Ganho e Perda por Km

    Ganho de Elevação por Km

    Análise por Quilômetro

    • Km 1: aquecimento, ritmo confortável.
    • Km 2: ponto mais exigente, subida que demanda controle de cadência e respiração.
    • Km 3–4: estabilização, altimetria moderada e boas oportunidades de manter o pace.
    • Km 5: tendência de descida, ideal para ganhar tempo.
    • Km 6: reta final favorável, permitindo fechar forte com sprint.

    Estratégia Recomendada

    1. Segurar no início — não queimar energia no Km 1.
    2. Gestão na subida do Km 2 — passo curto e respiração profunda.
    3. Aproveitar os Kms 5 e 6 — usar as descidas para acelerar e terminar forte.

    Conclusão

    O percurso do Fresh Run Muffato 6K é dinâmico:

    • Curto, mas com intensidade concentrada no início.
    • Exige inteligência para não perder energia cedo demais.
    • Oferece final rápido, ideal para testar velocidade e encerrar em alta.

    É uma prova recomendada para iniciantes que querem sentir o desafio das corridas de rua, mas também para corredores experientes que desejam trabalhar explosão e ritmo em distâncias curtas.

  • O que é pace e por que ele é tão importante para corredores de rua?

    Introdução

    Se você já começou a correr ou acompanha treinos em aplicativos como Strava ou Garmin, certamente já se deparou com a palavra pace. Essa métrica aparece em praticamente todos os relatórios de corrida e é uma das mais comentadas entre corredores iniciantes e avançados. Mas afinal, o que significa pace e por que ele é tão importante na sua evolução na corrida de rua?

    Neste artigo, vamos explicar de forma clara o conceito, mostrar como calcular, e entender como usá-lo para treinar melhor e atingir suas metas.

    O que é pace?

    O pace representa o tempo médio que você leva para percorrer 1 quilômetro.
    Exemplo: se você correu 5 km em 30 minutos, seu pace foi de 6:00 min/km (ou seja, cada quilômetro levou 6 minutos em média).

    Fórmula simples:

    Pace = Tempo total ÷ Distância percorrida

    Por que o pace é importante?

    1. Controle de ritmo:
      O pace ajuda a não começar a corrida rápido demais, o que pode comprometer o rendimento ao longo da prova.
    2. Comparação de treinos:
      Ao acompanhar seu pace em diferentes treinos, você consegue ver sua evolução de desempenho.
    3. Planejamento de provas:
      Saber seu pace médio permite definir metas realistas para distâncias específicas (5k, 10k, meia maratona, maratona).
    4. Adaptação de treinos:
      Ajustar pace conforme o tipo de treino (leve, intervalado, longo) é fundamental para melhorar sem sobrecarga.

    Tipos de pace

    • Pace médio: soma o tempo total e divide pela distância (ex.: 10 km em 50 min = 5:00 min/km).
    • Pace por km: mostra a variação a cada quilômetro, útil para perceber se você mantém ritmo constante.
    • Pace alvo: ritmo planejado para provas ou treinos específicos.

    Como acompanhar seu pace

    • Relógios GPS (Garmin, Polar, Coros, Suunto).
    • Apps de celular (Strava, Nike Run Club, Adidas Running).
    • Planilhas de treino personalizadas que já indicam pace sugerido.

    Dica: não dependa apenas do pace isolado. Combine essa métrica com frequência cardíaca e sensação de esforço para ter uma visão mais completa.


    Erros comuns ao usar o pace

    • Correr sempre no mesmo ritmo, acreditando que assim vai evoluir (a variação de intensidades é fundamental).
    • Comparar pace de treinos em percursos diferentes (subidas, calor ou vento alteram bastante).
    • Focar apenas no pace e esquecer outros indicadores como cadência ou descanso.

    Conclusão

    O pace é muito mais do que um número: ele é o reflexo do seu condicionamento físico, da sua estratégia e da sua evolução na corrida de rua.
    Aprender a usá-lo de forma inteligente vai transformar a maneira como você treina e encara provas.